terça-feira, 27 de agosto de 2013


TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

 

A terapia cognitivo-comportamental é um termo genérico que abrange uma variedade de mais de 20 abordagens dentro do modelo cognitivo-comportamental. Os primeiros escritos importantes e as primeiras abordagens cognitivo-comportamentais para o tratamento de distúrbios emocionais começaram a surgir nos anos 1960 e 1970 com autores como Aaron Beck, Albert Ellis, Lazarus, Meichenbaum e Mahoney, entre outros.

Todas as terapias cognitivo-comportamentais derivam de um modelo cognitivo prototípico e compartilham alguns pressupostos básicos, mesmo quando apresentam diferentes abordagens conceituais e estratégicas nos diversos distúrbios.  Três proposições fundamentais definem as características que estão no núcleo das terapias cognitivo-comportamentais:

1.   A actividade cognitiva influencia o comportamento.

2.   A actividade cognitiva pode ser monitorizada e alterada.

3.   O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.

 

O desenvolvimento da terapia cognitivo-comportamental deu-se num momento histórico em que as abordagens eram a psicanálise, o behaviorismo e, em menor escala, o humanismo.

 

A seguir mostramos os perfis cognitivos de alguns distúrbios:

 

Depressão – Visão negativa de si, dos outros e do futuro (tríade cognitiva).

Hipomania ou episódios maníacos – Visão inflada de si, dos outros e do futuro.

Comportamento suicida – Desesperança e conceito autodesqualificador.

Ansiedade generalizada – Medo de perigos físicos ou psicológicos.

Fobia – Medo de perigos em situações específicas, evitáveis.

Pânico – Medo de um perigo físico ou mental iminente.

Estado paranóide – Visão dos outros como manipuladores e mal-intencionados.

Distúrbio conversivo – Ideia de anormalidade motora ou sensória.

Distúrbio Obsessivo-compulsivo – Pensamentos continuados sobre segurança; actos repetitivos para proteger-se de ameaças.

Anorexia ou bulimia – Medo de ser gordo e não atraente.

Hipocondria – Preocupação com doença insidiosa.

 

A estrutura organizacional do pensamento:

A TC identifica e trabalha 3 níveis de cognição:

1 – Pensamento automático;

2 – Pressupostos subjacentes;

3 – Crenças nucleares.

Todos nós temos crenças, pressupostos e pensamentos automáticos tanto positivos quanto negativos, mas normalmente, quando falamos nestes conceitos, estamos a referirmos aos disfuncionais.

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