terça-feira, 3 de setembro de 2013

Psicologia do DesenvolvimentoContribuições Teóricas



Sigmund Freud (1856-1939)

· Propõe, à data, um novo e radical modelo da mente humana, que alterou a forma como pensamos sobre nós próprios, a nossa linguagem e a nossa cultura. A sua descrição da mente enfatiza o papel fundamental do inconsciente na psique humana e apresenta o comportamento humano como resultado de um jogo e de uma interacção de energias.

· Freud contribuiu para a eliminação da tradicional oposição básica entre sanidade e loucura ao colocar a normalidade num continuum e procurou compreender funcionamento do psiquismo normal através da génesis e da evolução das doenças psíquicas.

· Estudo do desenvolvimento psíquico da pessoa a partir do estádio indiferenciado do recém-nascido até à formação da personalidade do adulto.

· Muitos dos problemas psicopatológicos da idade adulta de que trata a Psicanálise têm as suas raízes, as suas causas, nas primeiras fases ou estádios do desenvolvimento.

· Na perspectiva freudiana, a “construção” do sujeito, da sua personalidade, não se processa em termos objectivos (de conhecimento), mas em termos objectais.

· O objecto, em Freud, é um objecto libidinal, de prazer ou desprazer, “bom ou mau”, gratificante ou não gratificante, positivo ou negativo.

· A formação dos diferentes estádios é determinada, precisamente, por essa relação objectal. (Estádios: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital)


A sua teoria sobre o desenvolvimento da personalidade atribui uma nova importância às necessidades da criança em diversas fases do desenvolvimento e sobre as consequências da negligência dessas necessidades para a formação da personalidade



Erik Erikson (1904-1994)


· A teoria que desenvolveu nos anos 50 partiu do aprofundamento da teoria psicossexual de Freud e respectivos estádios, mas rejeita que se explique a personalidade apenas com base na sexualidade.

· Acredita na importância da infância para o desenvolvimento da personalidade mas, ao contrário de Freud, acredita que a personalidade se continua a desenvolver para além dos 5 anos de idade.

· No seu trabalho mais conhecido, Erikson propõe 8 estádios do desenvolvimento psicossocial através dos quais um ser humano em desenvolvimento saudável deveria passar da infância para a idade adulta. Em cada estádio cada sujeito confronta-se, e de preferência supera, novos desafios ou conflitos. Cada estádio/ fase do desenvolvimento da criança é importante e deve ser bem resolvida para que a próxima fase possa ser superada sem problemas.

· Tal como Piaget, concluiu que não se deve apressar o desenvolvimento das crianças, que se deve dar o tempo necessário a cada fase de desenvolvimento, pois cada uma delas é muito importante. Sublinhou que apressar o desenvolvimento pode ter consequências emocionais e minar as competências das crianças para a sua vida futura.


"Human personality in principle develops according to steps predetermined in the growing person's readiness to be driven toward, to be aware of and to interact with a widening social radius"
Erik Erikson.



Jean Piaget (1896-1980)


· Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do séc. 20 na área da psicologia do desenvolvimento. Piaget acreditava que o que distingue o ser humano dos outros animais é a sua capacidade de ter um pensamento simbólico e abstracto. Piaget acreditava que a maturação biológica estabelece as pré-condições para o desenvolvimento cognitivo. As mudanças mais significativas são mudanças qualitativas (em género) e não qualitativas (em quantidade).

· Existem 2 aspectos principais nesta teoria: o processo de conhecer e os estádios/ etapas pelos quais nós passamos à medida que adquirimos essa habilidade.

· Como biólogo, Piaget estava interessado em como é que um organismo se adapta ao seu ambiente (ele descreveu esta capacidade como inteligência) - O comportamento é controlado através de organizações mentais denominadas “esquemas”, que o indivíduo utiliza para representar o mundo e para designar as acções.

· Essa adaptação é guiada por uma orientação biológica para obter o balanço entre esses esquemas e o ambiente em que está. (equilibração). Assim, estabelecer um desequilíbrio é a motivação primária para alterar as estruturas mentais do indivíduo.

· Piaget descreveu 2 processos utilizados pelo sujeito na sua tentativa de adaptação: assimilação e acomodação. Estes 2 processos são utilizados ao longo da vida à medida que a pessoa se vai progressivamente adaptando ao ambiente de uma forma mais complexa.

o Capta as grandes tendências do pensamento da criança

o Encara as crianças como sujeitos activos da sua aprendizagem



Lev Vygotsky (1896-1934)


· Lev Vygotsky desenvolveu a teoria socio-cultural do desenvolvimento cognitivo. A sua teoria tem raízes na teoria marxista do materialismo dialéctico, ou seja, que as mudanças históricas na sociedade e a vida material produzem mudanças na natureza humana.

· Vygotsky abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo de orientação. Em vez de olhar para o final do processo de desenvolvimento, ele debruçou-se sobre o processo em si e analisou a participação do sujeito nas actividades sociais → Ele propôs que o desenvolvimento não precede a socialização. Ao invés, as estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais.

· Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente.

· O processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma social e uma pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais). Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.

Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a compreensão do mundo, o conhecimento sozinho, Vygostky via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interacções com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança

Esses instrumentos são reais: canetas, papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas matemáticos, signos.


Teoria de Vygotsky do Desenvolvimento Cognitivo

· Vygostsky sublinhou as influências socioculturais no desenvolvimento cognitivo da criança:

n O desenvolvimento não pode ser separado do contexto social

n A cultura afecta a forma como pensamos e o que pensamos

n Cada cultura tem o seu próprio impacto

n O conhecimento depende da experiência social

· A criança desenvolve representações mentais do mundo através da cultura e da linguagem.

· Os adultos têm um importante papel no desenvolvimento através da orientação que dão e por ensinarem (“guidance and teaching”).

· Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) – intervalo entre a resolução de problemas assistida e individual.

· Uma vez adquirida a linguagem nas crianças, elas utilizam a linguagem/discurso interior, falando alto para elas próprias de forma a direccionarem o seu próprio comportamento, linguagem essa que mais tarde será internalizada e silenciosa – Desenvolvimento da Linguagem.



Konrad Lorenz (1903-1989)


· Zoólogo austríaco, ornitólogo e um dos fundadores da Etologia moderna (estudo do comportamento animal)

· Desenvolveu a ideia de um mecanismo inato que desencadeia os comportamentos instintivos (padrões de acção fixos) → modelo para a motivação para o comportamento

· Considera-se hoje que o sistema nervoso e de controlo do comportamento envolvem transmissão de informação e não transmissão de energias.

· O seu trabalho empírico é uma das grandes contribuições, sobretudo no que se refere ao IMPRINTING e aos PERÍODOS CRÍTICOS

· o imprinting é um excelente exemplo da interacção de factores genéticos e ambientais no comportamento – o que é inato e específico na espécie e as propriedades específicas da aprendizagem;

· O trabalho de Lorenz forneceu uma evidência muito importante de que existem períodos críticos na vida onde um determinado tipo definido de estímulo é necessário para o desenvolvimento normal. Como é necessária a exposição repetitiva a um estímulo ambiental (provocando uma associação com ele), podemos dizer que o imprinting é um tipo de aprendizagem, ainda que contendo um elemento inato muito forte.



Henri Wallon (1879 – 1962)


· Wallon procura explicar os fundamentos da psicologia como ciência, os seus aspectos epistemológicos, objectivos e metodológicos.
- Considera que o homem é determinado fisiológica e socialmente, sujeito às disposições internas e às situações exteriores.

· Wallon propõe a psicogénese da pessoa completa (psicologia genética), ou seja, o estudo integrado do desenvolvimento.

o Para ele o estudo do desenvolvimento humano deve considerar o sujeito como “geneticamente social” e estudar a criança contextualizada, nas relações com o meio. Wallon recorreu a outros campos de conhecimento para aprofundar a explicação dos factores de desenvolvimento (neurologia, psicopatologia, antropologia, psicologia animal).

· Considera que não é possível seleccionar um único aspecto do ser humano e vê o desenvolvimento nos vários campos funcionais nos quais se distribui a actividade infantil (afectivo, motor e cognitivo).

· Vemos então que para ele não é possível dissociar o biológico do social no homem. Esta é uma das características básicas da sua Teoria do Desenvolvimento.



Burrhus F. Skinner (1904 – 1990)


· Psicólogo Americano, conduziu trabalhos pioneiros em Psicologia Experimental e defendia o comportamentalismo / behaviorismo (estudo do comportamento observável).

· Tinha uma abordagem sistemática para compreender o comportamento humano, uma abordagem de efeito considerável nas crenças e práticas culturais correntes.

· Fez investigação na área da modelação do comportamento pelo reforço positivo ou negativo (condicionamento). O condicionamento operante explica que um determinado comportamento tem uma maior probabilidade de se repetir se a seguir à manifestação do comportamento se apresentar de um reforço (agradável). É uma forma de condicionamento onde o comportamento acabará por ocorrer antes da resposta.

· A aprendizagem, pode definir-se como uma mudança relativamente estável no potencial de comportamento, atribuível a uma experiência - Importância dos estímulos ambientais na aprendizagem



Albert Bandura (1925-presente)


· É, tal como Skinner, da linha behaviorista da Psicologia. No entanto enfatiza a modificação do comportamento do indivíduo durante a sua interacção. Ao contrário da linha behaviorista radical de Skinner, acredita que o ser humano é capaz de aprender comportamentos sem sofrer qualquer tipo de reforço. Para ele, o indivíduo é capaz de aprender também através de reforço vicariante, ou seja, através da observação do comportamento dos outros e de suas consequências, com contacto indirecto com o reforço. Entre o estímulo e a resposta, há também o espaço cognitivo de cada indivíduo.

· É um dos autores associado ao Cognitivismo-Social, uma teoria da aprendizagem baseada na ideia de que as pessoas aprendem através da observação dos outros e que os processos do pensamento humano são centrais para se compreender a personalidade:

· As pessoas aprendem pela observação dos outros.

· A aprendizagem é um processo interno que pode ou não alterar o comportamento.

· As pessoas comportam-se de determinadas maneiras para atingir os seus objectivos.

· O comportamento é auto-dirigido (por oposição a determinado pelo ambiente)

· O reforço e a punição têm efeitos indirectos e impredizíveis tanto no comportamento como na aprendizagem.

· Os adultos (pais, educadores, professores) têm um papel importante como modelos no processo de aprendizagem da criança.



Urie Bronfenbrenner (1917 – presente)


· Um dos grandes autores que desenvolveu a Abordagem Ecológica do Desenvolvimento Humano: o sujeito desenvolve-se em contexto, em 4 níveis dinâmicos – a pessoas, o processo, o contexto, o tempo.

· A sua proposta difere da da Psicologia Científica até então (70’s): privilegia os aspectos saudáveis do desenvolvimento, os estudos realizados em ambientes naturais e a análise da participação da pessoa focalizada no maior nº possível de ambientes e em contacto com diferentes pessoas.

· Bronfenbrenner explicita a necessidade dos pesquisadores estarem atentos à diversidade que caracteriza o homem – os seus processos psicológicos, a sua participação dinâmica nos ambientes, as suas características pessoais e a sua construção histórico-sócio-cultural.

· Define o desenvolvimento humano como “o conjunto de processos através dos quais as particularidades da pessoa e do ambiente interagem para produzir constância e mudança nas características da pessoa no curso de sua vida" (Bronfenbrenner, 1989, p.191).

· A Abordagem Ecológica do Desenvolvimento privilegia estudos longitudinais, com destaque para instrumentos que viabilizem a descrição e compreensão dos sistemas da maneira mais contextualizada possível.


Bronfenbrenner - Abordagem Ecológica do Desenvolvimento Humano: o sujeito desenvolve-se em contexto, em 4 níveis dinâmicos – a pessoas, o processo, o contexto, o tempo.



Arnold Gesell (1880-1961)


· Psicólogo Americano que se especializou na área do desenvolvimento infantil. Os seus primeiros trabalhos visaram o estudo do atraso mental nas crianças, mas cedo percebeu que é necessária a compreensão do desenvolvimento normal para se compreender um desenvolvimento anormal.

· Foi pioneiro na sua metodologia de observação e medição do comportamento e, portanto, foi dos primeiros a implementar o estudo quantitativo do desenvolvimento humano, do nascimento até à adolescência.

· Realizou uma descrição detalhada e total do desenvolvimento da criança; realça, com base em pesquisas rigorosas e sistemáticas, o papel do processo de maturação no desenvolvimento.

· Gesell e colaboradores caracterizaram o desenvolvimento segundo quatro dimensões da conduta: motora, verbal, adaptativa e social. Nesta perspectiva cabe um papel decisivo às maturações nervosa, muscular e hormonal no processo de desenvolvimento.

· Desenvolveu, a partir dos seus resultados, escalas para avaliação do desenvolvimento e inteligência.

· Inaugurou o uso da fotografia e da observação através de espelhos de um só sentido como ferramentas de investigação

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Compreendendo a psicopatologia através dos desenhos animados

Nunca ninguém imaginou que a psicopatologia também está presente em desenhos animados. De facto, além do cinema, os filmes de animação também são um bom professor de psicopatologia.
 
Vejamos, de seguida, uma lista de filmes onde poderemos encontrar algumas doenças mentais e as respectivas personagens que padecem desse mal.
 
1. Winnie the Pooh
2. Peter Pan
3. Alice no País das Maravilhas
4. Branca de Neve e os Sete anões
5. A Bela e o Monstro
6. O Patinho Feio
7. Shrek
8. A Turma da Mónica
9. A Turma do Mickey
10. Pica Pau
 
Nestes filmes podemos encontrar perturbações como Depressão, Ansiedade, Distúrbio de Hiperatividade com Défice da Atenção, Distúrbio Obsessivo-Compulsivo da Ansiedade, Esquizofrenia, e também Perturbações da Personalidade como a Perturbação Paranóide, Esquizóide, Esquizotípica, Narcísica, Histriónica, Anti-Social, Borderline, Dependente, Evitante e Obsessivo-Compulsiva.
 
Iniciaremos a nossa viagem neste mundo misterioso das doenças mentais com o filme Winnie the Pooh.
Neste filme encontramos várias personagens e cada uma dessas personagens padece de uma perturbação mental. O comportamento manifestado pelas personagens explica bem e são característicos das doenças mentais de que padecem. O ursinho Pooh, à primeira visão, dá a entender de que é "perfeito", que não padece de nenhuma doença mental mas ess ursinho tão querido, principalmente pelas meninas que adorão a sua versão peluche, sofre de um distúrbio alimentar, mais concretamente a bulimia nervosa.
Seguiremos, de seguida apresentar as restantes personagens e as respectivas perturbações de que padecem: o Tigrão padece de Hiperatividade com Défice da Atenção; o Leitão padece de Ansiedade Generalizada; o Burro carrega uma depressão às costas; o mocho tem uma perturbação narcísica; o coelho apresenta-se com uma perturbação obsessivo-compulsiva da ansiedade e o menino sofre de esquizofrenia.
 
No filme Peter Pan temos 3 personagens com características de perturbações mentais: o Peter Pan, que sofre de uma perturbaçãp narcísica, para além do problema que apresenta e que deu origem à Síndrome de Peter Pan, que é caracterizada pela recusa em se tornar adulto, em crescer; a sininho, que padece de Perturbação Borderline e o capitão gancho que sofre de uma perturbação anti-social.
 
No filme Alice no País das Maravilhas, temos duas personagens. A Raínha de copas, com uma Perturbação Narcísica da Personalidade e o Coelho Branco que apresenta uma Perturbação Obsessivo-Compulsiva da Personalidade.
 
No filme Branca de Neve e os Sete Anões temos 3 personagens. O anão zangado que é paranóide, o anão dengoso que é dependente e o anão mestre que é o um obsessivo-compulsivo.
 
No filme A Bela e o Monstro temos a ilustração de uma perturbação esquzotípica da Personalidade. Neste filme quem padece dessa perturbação é o monstro.
 
No filme O patinho feio, temos a perturbação evitante da personalidade que é personificada pelo próprio patinho feio.
 
O filme Shrek contem duas personagens com problemas do foro mental. O Shrek que sofre de uma perturbação esquizóide da personalidade e o Burro que é dependente.
 
A Turma da Mónica é outro filme ilustrativo de doenças mentais. As personagens Mónica apresenta-se com uma Perturbação Histriónica da Personalidade e a Cebolinha sofre de perturbação dependente da personalidade.
 
No filme A Turma do Mickey, temos a Perturbação Paranóide, personificada pelo Pato Donald e a Perturbação Obsessivo-Compulsiva que é personificada pelo Tio Patinhas.
 
Para finalizar a apresentação dos filmes, temos o filme Pica Pau, em que o próprio Pica Pau é o personificador da Perturbação Anti-social da Personalidade.
 
 
Transtorno da Personalidade - Explicação dos Padrões


Agrupamento
A
TP Paranoide - padrao global de desconfianca e
suspeitas em relacao aos outros, de modo que nas
intencoes sao interpretadas como maldosos
TP Esquizoide - padrao global de distanciamento
das relacoes sociais e uma faixa restrita de expressao
emocional em contextos interpessoais
TP Esquizotipica - padrao global de deficits sociais
e interpessoais, marcado por desconforto agudo e
reduzida capacidade para relacionamentos intimos,
alem de distorcoes cognitivas ou perceptivas e
comportamento excentrico
 
Agrupamento
B
TP Antissocial - padrao global de desrespeito e
violacao dos direitos alheios
 
TP Borderline - padrao global de instabilidade dos
relacionamentos interpessoais, da autoimagem e dos
afetos e acentuada impulsividade
 
TP Histrionica - padrao global de excessiva
emotividade e busca de atencao Monica
TP Narcisista - padrao global de grandiosidade,
necessidade de admiracao e falta de empatia,
e indicado por, no minimo, cinco dos criterios
diagnosticos
 
Agrupamento
C
TP Esquiva - padrao global de inibicao social,
sentimentos de inadequacao e hipersensibilidade a
avaliacao negativa
 
TP Dependente - necessidade global e excessiva
de ser cuidado, que leva a um comportamento
submisso e aderente e a temores de separacao
 
TP Obsessivo-Compulsiva - padrao global de
preocupacao com organizacao, perfeccionismo
e controle mental e interpessoal, a custa de
flexibilidade, abertura e eficiencia